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terça-feira, 4 de maio de 2010

Segundo o filósofo colombiano Bernardo Toro (1996, p116 ):”Uma habilidade básica exigida para o próximo século será a habilidade tecnológica. É sentar-se diantede um computador e usá-lo com a mesma comodidade com que se pode ler um livro em nosso idioma nativo. Portanto, um dos maiores desafios dos cidadãos deste próximo milênio será como se preparar para o uso das tecnologias digitais da informação e comunicação.”

A informática é um recurso que pode e deve ser utilizado na intervenção psicopedagógica. Ao realizar seu trabalho, o psicopedagogo tem de buscar recursos que permitam levantar hipóteses em relação a aprendizagem da criança/adolescente e instrumentos que possibilitem a percepção da representação da maneira que os pacientes/alunos atuam frente às dificuldades.

Estes instrumentos tem como objetivos: favorecer o desenvolvimento da autoria de pensamento, oportunizar crescimento elevando a auto estima e abrir as portas para o trabalho com as dificuldades de aprendizagem. E, tornar o trabalho mais criativo, prazeroso, com inúmeras oportunidades que proporcionam o desenvolvimento de habilidades essenciais para a superação das barreiras no ato de aprender.

Segundo Fróes, “Os recursos atuais da tecnologia, os novos meios digitais: a multimídia, a Internet, a telemática trazem novas formas de ler, de escrever e, portanto, de pensar e agir. O simples uso de um editor de textos mostra como alguém pode registrar seu pensamento de forma distinta daquela do texto manuscrito ou mesmo datilografado, provocando no indivíduo uma forma diferente de ler e interpretar o que escreve, forma esta que se associa, ora como causa, ora como conseqüência, a um pensar diferente.”

O papel do computador é justamente auxiliar no desenvolvimento de atividades que ajudem na ordenação, coordenação de idéias e manifestações intelectuais.

Como diz Cabral(1990, pág. 14-15), “o computador poderá ser um instrumento de inovação se centrarmos a nossa atenção no “como” se produz e nos questionarmos sobre “o que” e “como” ensinamos; se permitir aos alunos uma autonomia progressiva na aprendizagem; se não se tornar veículo de padronização, mas sim um meio de expressão de criatividade e um instrumento de criação.”

Os softwares educacionais apresentam diversas oportunidades de trabalho para o psicopedagogo na clinica ou instituição educacional, incluindo todas as faixas etárias. Eles criam um ambiente de aprendizagem em que o lúdico, a solução de problemas, a atividade reflexiva e a capacidade de decisão estão presentes.

O jogo é um importante instrumento didático que pode e deve ser utilizado na intervenção terapêutica. Ele trabalha a formação de conceitos e de desenvolvimento de habilidades para a construção de significados, estimulando a curiosidade e a investigação por meio de diferentes modos de representação.

A informática, quando utilizada num enfoque psicopedagógico, é um instrumento importante para facilitar a construção das funções: percepção, cognição e emoção. Estimula funções neuropsicomotoras que envolvem diferentes aspectos como: discriminação, memória auditiva, memória visual, memória sequencial, coordenação espaço-temporal, controle de movimentos e a concentração.

Além destes fatores desenvolve a curiosidade, a autonomia, a rapidez de interpretação, resposta e a organização na realização das tarefas.

E, de acordo com Fróes: “Os recursos atuais da tecnologia, os novos meios digitais: a multimídia, a Internet, a telemática trazem novas formas de ler, de escrever e, portanto, de pensar e agir. O simples uso de um editor de textos mostra como alguém pode registrar seu pensamento de forma distinta daquela do texto manuscrito ou mesmo datilografado, provocando no indivíduo uma forma diferente de ler e interpretar o que escreve, forma esta que se associa, ora como causa, ora como conseqüência, a um pensar diferente.”

Referências:

CABRAL, M. A. Poesia, Linguagem e Computadores: O computador no ensino/aprendizagem de língua. GEP/ME. Lisboa;

FRÓES,Jorge R. M.Educação e Informática: A Relação Homem/Máquina e a Questão da Cognição - http://www.proinfo.gov.br/biblioteca/textos/txtie4doc.pdf;

WEISS, Maria Lúcia L. Psicopedagogia Clínica: uma visão diagnóstica dos problemas de aprendizagem escolar. 10ª ed. Rio de Janeiro: Editora DP&A, 2004;

MORAN, J. M.A contribuição das tecnologias para uma educação inovadora. Revista Contrapontos, Vol.4, No. 2, maio/agosto 2004, pp. 347-356;

TORO, Bernardo. Transformações na educação e códigos da modernidade. In : Dois Pontos N. 27, Pag. 115-121.Belo Horizonte: Pitagorás, 1996.

sábado, 1 de maio de 2010

Paulo Freire referindo-se ao uso das novas tecnologias em sala de aula.

"Só os idiotas acham que a máquina deixa o professor menos importante. É justamente o contrário. Um professor apaixonado pela vida estimula a curiosidade e a curiosidade é fonte do saber". (Paulo Freire)

Nossa turma na aula da Professora Elis


Informativos

Este site traz informações sobre: Pedagogia, Psicopedagogia, Fonoaudiologia, Psicologia, Educação Especial, Mec, etc...

http://www.pedagobrasil.com.br/


Site com muitas informações para educadores.

http://revistaescola.abril.com.br/home/home.shtml

Oi Turma! Este site tem artigos bem interessantes. Vale a pena dar uma espiadinha.

Psicopedagogia On Line

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Os sete saberes necessários à educação - Edgar Morin

Em sua defesa da religação dos saberes, Morin tocou numa inquietação disseminada nos dias atuais, quando a tecnologia permite um acesso inédito às informações. Por isso a Organização das Nações Unidas pediu a ele uma relação dos temas que não poderiam faltar para formar o cidadão do século 21. Assim nasceu o texto Os Sete Saberes Necessários à Educação do Futuro. A lista começa com o estudo do próprio conhecimento. O segundo ponto é a pertinência dos conteúdos, para que levem a "apreender problemas globais e fundamentais". Em seguida vem o estudo da condição humana, entendida como unidade complexa da natureza dos indivíduos. Ensinar a identidade terrena é o quarto ponto e refere-se a abordar as relações humanas de um ponto de vista global. O tópico seguinte é enfrentar as incertezas com base nos aportes recentes das ciências. O aprendizado da compreensão, sexto item, pede uma reforma de mentalidades para superar males como o racismo. Finalmente, uma ética global, baseada na consciência do ser humano como indivíduo e parte da sociedade e da espécie.
http://revistaescola.abril.com.br/historia/pratica-pedagogica/arquiteto-complexidade-
Foto: Philippe Lissac/Godong/Corbis

Paulo Freire - um grande pensador

Foto: Mauricio Nahas
Para o pensador Paulo Freire ninguém ensina nada a ninguém, mas as pessoas também não aprendem sozinhas, segundo ele: "Os homens se educam entre si mediados pelo mundo". Isso implica num princípio fundamental o de que o aluno, alfabetizado ou não, chega à escola levando uma cultura que não é melhor nem pior do que a do professor. Em sala de aula, os dois lados aprenderão juntos, um com o outro – e para isso é necessário que as relações sejam afetivas e democráticas, garantindo a todos a possibilidade de se expressar.
"Uma das grandes inovações da pedagogia freireana é considerar que o sujeito da criação cultural não é individual, mas coletivo", diz José Eustáquio Romão, diretor do Instituto Paulo Freire, em São Paulo.